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Como funciona a remoção de nitrogênio em efluentes?


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A remoção de nitrogênio em efluentes é um dos processos mais importantes no tratamento de esgoto e efluentes industriais. 


Esse nutriente, quando em excesso nos corpos hídricos, pode provocar impactos ambientais graves, como a eutrofização e a degradação da qualidade da água. Por isso, é fundamental que ele seja tratado antes do descarte final.


Muitas vezes, as empresas não associam a presença de nitrogênio nos efluentes à necessidade de um tratamento específico. No entanto, é esse componente que, mesmo em pequenas quantidades, pode tornar um projeto ambientalmente inadequado. E mais: é um dos fatores mais exigidos por legislações ambientais rigorosas.


Aqui na ECTAS, acompanhamos de perto a evolução das tecnologias para garantir uma remoção de nitrogênio em efluentes eficazes. Usamos soluções modernas, como o sistema MBBR, para garantir que a água tratada esteja dentro dos padrões de segurança e sustentabilidade exigidos.


Qual é a importância da remoção de nitrogênio de efluentes?

A presença de nitrogênio em efluentes líquidos pode gerar sérios problemas ao meio ambiente e à saúde humana. Quando lançado sem tratamento adequado, o nitrogênio contribui para a proliferação de algas nos rios e lagos, provocando a eutrofização da água. Esse processo consome o oxigênio dissolvido e causa a morte de peixes e outros organismos aquáticos.


Além disso, o nitrogênio amoniacal, uma das formas químicas mais comuns desse composto nos efluentes, é tóxico para diversos organismos aquáticos. Quando transformado em nitrato, pode infiltrar no solo e atingir o lençol freático, contaminando fontes de água potável.


Outro ponto importante é o cumprimento da legislação ambiental. Muitos órgãos reguladores exigem que os empreendimentos limitem a quantidade de nitrogênio nos efluentes lançados na natureza. Estar em conformidade evita multas, embargos e problemas legais.


Como ocorre a remoção de nitrogênio em sistemas de tratamento de efluentes?

A remoção de nitrogênio em efluentes acontece, principalmente, por meio de processos biológicos. Esses processos simulam as condições naturais de transformação do nitrogênio, acelerando sua conversão em formas menos tóxicas ou que possam ser liberadas na atmosfera.


Nitrificação

A primeira etapa da remoção biológica de nitrogênio é a nitrificação. Aqui, bactérias nitrificantes convertem o nitrogênio amoniacal (NH4+) em nitrito (NO2-) e depois em nitrato (NO3-). Essa etapa ocorre em ambientes aeróbios, ou seja, com presença de oxigênio.


Desnitrificação

Na segunda fase, chamada desnitrificação, outras bactérias (desnitrificantes) transformam o nitrato (NO3-) em gás nitrogênio (N2), que é liberado na atmosfera. Esse processo é realizado em ambientes anóxicos.


Sistemas combinados

Muitas ETEs utilizam sistemas combinados que promovem ambientes aeróbios e anóxicos para garantir a nitrificação e desnitrificação. Aqui na ECTAS, usamos tecnologias como o MBBR, que permitem essa alternância com alto desempenho.


Vantagens da remoção de nitrogênio em efluentes

Investir em sistemas com remoção eficiente de nitrogênio traz diversos benefícios ambientais e operacionais para o empreendimento.


Primeiro, garante que o efluente final atenda aos limites legais de lançamento em corpos hídricos, evitando penalidades e riscos à imagem da empresa. Além disso, contribui diretamente para a sustentabilidade e a proteção da biodiversidade aquática.


Outra vantagem é a melhoria da qualidade da água tratada. Um efluente com baixo teor de nitrogênio está mais próximo de padrões ideais para reúso, como irrigação de áreas verdes, uso industrial ou segurança em descargas ambientais.


Quais os passos para ter um tratamento de efluente com aeração e remoção de nitrogênio?

Para que o tratamento de efluentes seja eficiente, é fundamental contar com uma solução personalizada. Cada tipo de efluente exige uma configuração específica do sistema, considerando volume, concentração de nitrogênio e condições locais.


O primeiro passo é realizar uma análise detalhada do efluente. Em seguida, é preciso elaborar o projeto da ETE, que deve prever as condições ideais de nitrificação e desnitrificação. O dimensionamento correto das etapas e a escolha da tecnologia são essenciais.


Por fim, é preciso seguir todas as normas ambientais vigentes e contar com um responsável técnico qualificado. O acompanhamento do sistema também faz parte da garantia de que os resultados esperados serão alcançados.



Conheça a ECTAS!

Aqui na ECTAS, oferecemos sistemas de tratamento com tecnologia MBBR, ideais para a remoção de nitrogênio em efluentes. Nossas soluções garantem alta performance, estabilidade operacional e segurança ambiental.


Com mais de 20 anos de mercado, somamos mais de 600 projetos implantados em todo o Brasil. Atuamos com sistemas compactos, modulares e sob medida para atender indústrias, hospitais, condomínios e muito mais.


Quer saber mais sobre como adequar sua empresa às normas ambientais e garantir o melhor desempenho na remoção de nitrogênio em efluentes? Entre em contato com a nossa equipe e conheça nossas soluções em saneamento.

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